Sobrevivência, em 2020, de espaços e coletivos de Artes Cênicas localizados em territórios violentos de Campinas

Autores

  • Márcia Baltazar Universidade Federal de Sergipe

Resumo

O estudo busca responder às perguntas: existem grupos ou coletivos de artes cênicas em Campinas que atuam em territórios com altos índices de violência? Como esses grupos sobrevivem no atual contexto político e pandêmico? Para entender a configuração do projeto cultural da e para a cidade, analisamos o Plano Municipal de Cultura de Campinas (PCULT) e a eleição do Conselho de Políticas Culturais do município. A partir de pesquisa da Federação das Entidades Assistenciais de Campinas, selecionamos os territórios mais violentos da cidade. Através de levantamentos cartográficos sobre os grupos ou coletivos de artes cênicas da cidade, selecionamos os coletivos e/ou espaços culturais atuantes em locais marginalizados e com altos índices de violência; entrevistamos alguns de seus integrantes com focos nos usos da Lei Aldir Blanc (LAB), na participação durante a construção do PCULT e na eleição do novo conselho de cultura. Consideramos que o movimento de gestão participativa na Cultura em Campinas se mostra como estratégia democrática e de resistência no atual contexto político brasileiro e percebemos que a LAB representa uma forma de sobrevivência dos/as trabalhadores/as das artes cênicas durante a pandemia do COVID-19.

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Publicado

28-06-2021

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