Circo com crianças: uma experimentação aérea.

Autores

Palavras-chave:

Circo. Infância. Formação.

Resumo

Este trabalho tem como finalidade discorrer sobre a experiência de uma oficina de circo com crianças de 01 a 06 anos idade, alunos da Unidade de Educação Infantil Ipê Amarelo, localizada dentro da Universidade Federal de Santa Maria. O trabalho discorre sobre como foi compartilhar as práticas circenses com crianças e como esse processo aparece em seus corpos. Qual a relação da criança com o aparelho circense lhe apresentado? Quais são as experiências corporais que essa criança traz para a oficina? Do ponto de vista da pedagogia circense, a prática corporal na infância pode ocorrer de diferentes formas: por meio das tradições familiares, como o caso das crianças que vivem no circo, através de aulas em escolas, projetos de circo social e outros espaços formativos. Este trabalho apresenta uma reflexão sobre a iniciação circense de crianças de primeira infância, por isso, mais que uma abordagem de um rigoroso ensino técnico, o objetivo da oficina foi sensibilizar as crianças com o universo circense e permitir que, num primeiro momento, os infantes explorem suas intuições corporais, de acordo com a motricidade de cada um. A partir disso, por exemplo, uma criança de cinco anos consegue subir no tecido a força, usando apenas os braços, enquanto outra executa uma subida de minhoca.Na oficina, quando as crianças experimentaram a subida na lira, alguns subiam intuitivamente através da curva de joelhos, enquanto outros não chegavam a sustentar- se numa empunhadura. Portanto, a partir do respeito às diferenças corporais das crianças, acredita-se que a iniciação nesta fase da infância deve ser entendida como um estímulo a corporeidade e ludicidade própria da criança e do circo, para assim, num segundo momento, explorar os aspectos da formação técnica.

Biografia do Autor

Natália Dolwitsch, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA

Acadêmica em Teatro Licenciatura da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), bolsista de iniciação à docência - PIBID-TEATRO e pesquisadora do grupo de Teatro e Tecnologia. Artista Circense em Umbigo de Bruxa - Virações Artísticas. Bailarina e atriz - ?Atemporânea Cia De Dança?. Atua principalmente nos seguintes temas: Teatro/Educação, Teatro Infância, Circo e Dança contemporânea. Atriz e circence nos espetáculos Poema Ema (2016), Cabaré Valentin (2015) e Cabaré Café (2016); Bailarina no espetáculo Ser Gente Como Um Disfarce (2016) Performer em, Corpos Dançantes sem Itinerário (2016) Orbitar Habitar (2016) e Diretora nos espetáculos como A Brincadeira (2015) e Cafrinatarrou (2015).

Natália Dolwitsch, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Acadêmica em Teatro Licenciatura da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), bolsista de iniciação à docência - PIBID-TEATRO e pesquisadora do grupo de Teatro e Tecnologia. Artista Circense em Umbigo de Bruxa - Virações Artísticas. Bailarina e atriz - ?Atemporânea Cia De Dança?. Atua principalmente nos seguintes temas: Teatro/Educação, Teatro Infância, Circo e Dança contemporânea. Atriz e circence nos espetáculos Poema Ema (2016), Cabaré Valentin (2015) e Cabaré Café (2016); Bailarina no espetáculo Ser Gente Como Um Disfarce (2016) Performer em, Corpos Dançantes sem Itinerário (2016) Orbitar Habitar (2016) e Diretora nos espetáculos como A Brincadeira (2015) e Cafrinatarrou (2015).

Referências

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Publicado

07-06-2017

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Seção

Textos Completos