Danças Urbanas e Cultura Hip Hop: mapas internos e externos e suas tensegridades
Keywords:
Tensegridade. Hip Hop. Cultura. Soma.Abstract
Inúmeros caminhos são possíveis para o fazer artístico. Reconhecer as trajetórias, as rotas, os espaços, as relações e tensões que desenham o mapa guia torna-se fundamental para fortalecer as raízes e oportunizar atravessamentos como o despontar de novos galhos e redes conectivas, que possibilitam o desfrutar das potencialidades individuais e grupais. A tensegridade, palavra criada por R. Buckminster Fuller está presente em objetos cujos componentes usam a tração e a compressão de forma combinada a proporcionar estabilidade e resistência. Em nosso corpo (soma) a estrutura óssea e ligamentar não é bastante para nos enraizar e favorecer o equilíbrio, portanto serão as fáscias, que nos atravessam em inúmeras linhas conectadas, de dentro para fora, de cima abaixo, de um lado a outro, consideradas uma miofascial estrutura que ajudam a proporcionar estabilidade e resistência, isto é, a nossa tensegridade. Esta articulação intrínseca, que integra todos os sistemas internos e externos, possui capacidade elástica tensional, estabilizando, transmitindo força de forma integral. Propor uma alegoria entre as forças do soma e da cultura (dos somas) reconhecendo e potencializando ambas são desafios instigantes para as artes da cena. Neste artigo destacamos xs artistas Hip Hoppers, que procuram dialogar com seus múltiplos somas em uma Cultura fortalecida em rede. Identificar os trajetos pessoais, grupais e as tensões estabelecidas neste percurso possibilita traçar linhas imaginárias tanto nos ambientes onde atuam quanto nos somas, criando um mapa estabelecido a partir inúmeros pontos conectivos, criando um senso de variabilidade, mobilidade e integração.References
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