UMA ODE À QUEDA
Palavras-chave:
Preparação do Ator, Fracasso, Morte, Vida, Corpo-em-Arte.Resumo
O medo do desconhecido, de um descontrole em micro-instantes no refazer da cena em um espetáculo, acaba impossibilitando a plena vivência do espaço efêmero – quesendo assim já nasce em direção à morte, como tudo o que é vivo. Na necessidade às vezes premente do acerto, do perfeito e acabado, acaba-se por vezes mecanizandoaquilo que poderia e deveria ser vivo já na sua gênese. Como, na arte do ator, nas suas extensas e intensas pesquisas sobre si, romper a inércia, o medo da queda, irem direção à vertigem e não fugir dela? Como criar ambientes favoráveis à esse corpo aberto? Como, diante da inevitável morte perante a qual estamos expostos desde quenascemos, brincar, no território do corpo-em-arte, com as forças que atuam nesse movimento de escuridão e luz? Este texto propõe problematizar a aceitação do fracasso como potência no território das artes da cena.Downloads
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