Lacunas do indizi?vel e quando o Sopro nos expurga...

Autores

  • Caroline Peter

Resumo

Como lacunas a serem preenchidas, as imagens que se formam sa?o inscric?o?es da luz grafada num espac?o outro. Momento esse sublime, no qual na?o se diferenciando mais forma de conteu?do, contorno de extensa?o, impalpa?vel de concreto, o artista cego funde-se a? sua obra, transbordando-a, recriando-a, reexperenciando-a. A foto/ grafia ou “escrita da luz” na sua etimologia grega, consolida-se nesse entre de ranhuras e de fazeres mu?ltiplos, tecendo um territo?rio de permeabilidades, um campo de porosidades num tempo aio?nico3. Tambe?m como uma escrita da luz, o espeta?culo mais recente do ator-pesquisador do Lume, Carlos Simioni, Sopro, dirigido por Tadashi Endo, nos convida a adentrar num nicho de sensac?o?es e de percepc?o?es que nos esvaem do momento presente. Isso porque, desde o seu comec?o, cria-se, pela peculiar (in) mobilidade inicial do ator, um espac?o virtual no qual um conjunto infinito de micropercepc?o?es4 e? constantemente evocado e reelaborado.

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Revista do LUME 7 (Publicada em papel em 2009)