O Corpo em Fuga de Si Mesmo

Autores

  • Norval Baitelo Júnior

Resumo

Quando em 1967, o psicólogo norte-americano Alexander Lowen publica The Betrayal of the Body (aprofundando veredas abertas por Wilhelm Reich, o qual, por sua vez, recebera em legado de ousadia e inovação de seu mestre Sigmund Freud) o mundo ocidental se confrangia e rejubilava com uma “nova” descoberta da entidade chamada ‘corpo’. Muitos, ainda imbuídos por um tipo de crença na pureza original, acreditavam em um resgate puro e simples de algo dado pela natureza ou por Deus. Outros se perguntavam qual seria a natureza dessa entidade, seguramente mais poderosa que qualquer pressão advinda da história ou repressão advinda de normas culturais. O próprio Alexander Lowen diz: “O corpo vivo possui uma vida própria intensa. Ele dispõe de uma mobilidade que não se submete ao controle do ego e que se manifesta na espontaneidade de seus gestos e na intensidade de sua expressão.” (Lowen, 1983: 217)

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Revista do LUME 1 (Publicada em papel em 1998)