um convite ao estudo dos territórios férteis como ambiente não hierárquico da criação poética.
Autores
Melissa Panzutti
UNICAMP
Resumo
Esse artigo é um convite a reflexão sobre o artista-professor como um provocador de experiências estéticas, que elabora um território fértil do acontecimento artístico e promove uma dramaturgia do encontro com o espectador-estudante. Destaca-se olhar os territórios de atuação do artista como orientador professor e esmiuçar como emergem os processos criativos não hierárquicos e de que maneira essas dramaturgias podem surgir. No âmbito pedagógico, se faz um diálogo entre autores como: Jacques Rancière no que se refere a questão da emancipação estética: Jorge Larossa Bondia, no “fazer” e “ser” a experiência. No que se refere a perspectiva da corporalidade e produção artística , José Gil com o “corpo paradoxal”, sob a luz do artista como co-autor do ambiente estético político, e Bonnie B. Cohen, sobre o âmbito da educação somática como “prática do sensível''. Autores conectados ao ato de atuação e nos embates da prática, ampliando o pensamento sobre a relação entre corpos e poéticas como elementos indicativos que podem ampliar as metodologias de construção poética em seu caráter performativo. Estabelece-se o diálogo entre os meios e modos de produção do fazer artístico, como um caminho do fazer pedagógico.