O CORPO COM DEFICIÊNCIA QUE DANÇA: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO DA EXISTÊNCIA
Palavras-chave:
Corpo, Sociedade, Dança, Corpo com deficiência.Resumo
Por muito tempo a sociedade ocultou, segregou e privou as pessoas com deficiência em diversos âmbitos socias, por anos viveram a margem do processo e do direito social, buscando incansavelmente a aparência de corpos e vidas milimetricamente perfeitas, buscam e lutam com todas as suas forças para pertencer a sociedade que é segregacionista, excludente e que camufla por meio de políticas rasas e superficiais a inclusão das pessoas com deficiência. E dentre essa discursão e inquietação levantamos a dança e as muitas dicotomias existentes que perpassam no processo das produções artísticas e na performatividade das pessoas com deficiência, buscamos autores que dialogassem com tais pensamentos, de modo que pudessem ser entendidos, provocando assim processos de reflexões sobre o assunto Jocimar Daolio (1995), Henri-Pierre Jeudy (2002) e Paula Sibilia (2002), que dialogam o corpo e o meio que ele está inserido, bem como Lucia Matos (2014) que estabelece um cartografia do corpo deficiente e a dança. Por meio dessas análises e comparações que o homem tem por natureza e necessidade de pertencimento, e para tanto decide assim buscam uma padronização irreal, diante das pessoas com ou sem deficiência. Entendemos que na dança esse processo não se faz diferente das demais áreas da sociedade, portanto iniciamos essa discussão, reconhecendo que ainda se faz incapaz de ser esgotadas, já que muito ainda precisa se avançar quando falamos de inclusão e de dança.Referências
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