ROBERTO ALENCAR E GRUPO XIX: A CRÍTICA DOS PROCESSOS DE CRIAÇÃO COMO ABORDAGEM TEÓRICA ÀS PRÁTICAS CÊNICAS

Autores

  • Paula Martinelli PUC-SP
  • Wagner Miranda PUC-SP

Palavras-chave:

Crítica de Processos de Criação. Teatro. Dança. Performance. Comunicação.

Resumo

RESUMO ROBERTO ALENCAR E GRUPO XIX: A CRÍTICA DOS PROCESSOS DE CRIAÇÃO COMO ABORDAGEM TEÓRICA ÀS PRÁTICAS CÊNICASO artigo destaca aspectos dos processos de criação de Roberto Alencar, artista do corpo – ator, dançarino e performer –, circunscrito a realização de três espetáculos de sua autoria Um Porco Sentado (2010), Alfaiataria dos Gestos (2012) e Zoopraxiscópio (2014) e do Grupo XIX de Teatro na montagem do espetáculo Intervenção Dalloway: Rio dos Malefícios do Diabo (2017). Alencar fornece vasto material sobre interações e trânsitos ao exercer recursos cênicos diversos e procedimentos de várias linguagens artísticas. O espetáculo do Grupo XIX, por sua vez, traz à tona aspectos importantes sobre a produção em grupo ao contemplar a participação de pessoas externas à companhia nas discussões sobre a dimensão sócio-políticas dos espaços públicos. Ambos são, aqui, observados a partir de documentos e arquivos gerados pelos artistas e pelos pesquisadores que acompanharam os respectivos percursos criativos. Para isso, utiliza-se a Teoria Crítica de Processos de Criação proposta por Cecilia Almeida Salles e sua base fundada nas práticas. Salles considera a complexidade em uma proposição teórica que parte dos objetos de estudo para elucidar aspectos gerais sobre a criação e as especificidades dos processos em foco – um esforço interdisciplinar que reúne colaborações de teóricos como Edgard Morin, Charles Peirce, Vincent Colapietro e Pierre Musso. No artigo, as produções de Alencar e do Grupo XIX são pontos de partida para a discussão sobre a pesquisa e o estudo dos processos de criação em afinidade com as práticas.Palavras-chave: Crítica de Processos de Criação. Teatro. Dança. Performance. Comunicação. ABSTRACTROBERTO ALENCAR AND GRUPO XIX: THE CREATION PROCESS THEORY AS AN APPROACH TO THE SCENIC PRACTICESThe article highlights aspects of the creation processes of the artist Roberto Alencar – actor, dancer and performer – within his pieces Um Porco Sentado[1] (2010), Alfaiataria dos Gestos[2] (2012) and Zoopraxiscópio[3] (2014) and the assembly of the piece Intervenção Dalloway: Rio dos Malefícios do Diabo[4] (2017) by the theatre company Grupo XIX. Alencar provides extensive material on interactions and transits by using various resources, artistic procedures and artistic languages. The Group XIX piece, on the other hand, brings to light important aspects collective works the company counted on the participation of people foreign to it during the discussions about the piece and its social and political content. Both works are observed through the archives and documents generated by artists and the impressions of these authors and researchers who have had the chance to follow up their creation processes. For this purpose, we utilize the Creation Process Theory as proposed by Cecilia Almeida Salles and its links to the artistic practices. Salles considers complexity on her theoretical proposition, which starts on the objects of study themselves and goes further into elucidating general aspects about creation and the specificities of the processes in focus – an interdisciplinary effort that unites collaborations of theorists such as Edgard Morin, Charles Peirce, Vincent Colapietro and Pierre Musso. This article brings together the works of Alencar and Grupo XIX as a starting point for a research which will make clear the affinity between the theory and the practices. Keywords: Creation Process Theory. Theater. Dance. Performance. Communication.[1] “Sitting Pig”[2] “Tailoring Gestures”[3] “Zoopraxiscope”[4] “Intervention Dalloway: The Devil’s River of Malice 

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Publicado

16-10-2019

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