Krump e Cultura Hip Hop: Gerações, Conexões, Percepções e Imagens
Palavras-chave:
Hip Hop, Krump, Somática Social, Africanidade, GeraçõesResumo
A partir de reflexões sobre a cultura Hip Hop, dança Krump, somática social e teoria das gerações o presente trabalho apresenta uma cultura viva com expressões artísticas da contemporaneidade que fornecem voz e expressão a uma comunidade negra, parda e periférica. Historicamente uma sociedade dominante que criou estereótipos visando inferiorização destes corpos periféricos como mecanismo para calar estas vozes, é confrontada a partir de uma identidade construída coletivamente. Os Hip Hoppers e Krumpers reorganizam territórios e maneiras de se expressar, ressignificando os corpos culturais e históricos, revelando a construção desta cultura. É evidente a hibridação da cultura Hip Hop e os seus desdobramentos ligados à diáspora africana no Brasil, contudo, as constantes manifestações étnicas, religiosas, políticas, entre outras; que permeiam a história brasileira revelam inúmeras desigualdades que se refletem na leitura e percepções destas gerações e dos diferentes corpos culturais. O Hip Hop e o Krump dá voz, a estes jovens marginalizados, e esta voz não se revela apenas pelo ato da fala. Estes corpos gritam e criam imagens através do soma, das rimas, dos tambores contemporâneos (toca discos e softwares digitais), das formas e cores, das roupas, das gírias.Referências
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